Enquanto a gente espera

 

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“O mais importante é quem a gente se torna enquanto espera.” Eu escutei essa frase num daqueles dias cinza que parecem que não vão passar. Num daqueles dias que as nossas certezas estão cheias de dúvidas e a gente veste a armadura, pra não se deixar levar. 

E o mais engraçado é que os dias de chuva sempre passam, por mais longos que sejam. As vezes você precisa sentar na janela e contemplar o momento que Deus tem te concedido. O mais engraçado é que a gente entende que está naquele meio do caminho, onde o chão as vezes é seco, onde as coisas parecem um pouco mais difíceis do que quando planejamos, mas ainda estamos impossibilitados de ver o fim da linha, de saber como tudo vai acabar.

É mais ou menos assim quando a gente decide tomar um novo caminho. Depois do auge da certeza, quando tomamos a decisão que até então era inquestionável, vem os dias sem tanta glória. Não é que Cristo não nos possibilite dias de alegria ou você não veja a mão dele por trás das pequenas e novas conquistas. Mas os dias se repetem, os meses passam e é inevitável o encontro com a pergunta “e agora?” E não apenas dos olhares mudos que disfarçadamente me dizem “não já deu?”, não apenas da família que veladamente torce para que eu dê continuidade a uma carreira promissora que está a um fio, não apenas dos curiosos que se fingem de amigos pra saber o que danado estou fazendo da vida agora. Mas as vezes essa pergunta vem de dentro, vem dos meus medos, das dificuldades, da incerteza que vez ou outra bate na minha porta, do silêncio depois de uma oração que já foi repetida. As vezes eu olho pro lado e me pergunto “e agora?”. 

Eu ainda não tenho respostas. Mas continuo. Na certeza que aquele que iniciou a boa obra terminará. E repito: “O mais importante é quem a gente se torna enquanto espera.”. 

Sobre a coragem

 

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Quando você abre mão de algo que você ama muito, isso requer que você seja mil vezes mais forte quando toma essa decisão. Quase seis meses atrás eu abri mão de uma paixão na minha vida, que me acompanhou durante 6 anos, 2 meses e 18 dias: o meu trabalho. Alguns disseram que fui demitida, outros que arrumei um emprego melhor, mas a verdade é que eu entendi que ali já não era mais o meu lugar. As razões foram inúmeras, mas que podem ser resumidas em uma única. Depois de um tempo entendi que a grandeza de um profissional não está na patente que ele carrega, nem nas metas que ele bate, mas na maneira que ele transforma a vida das pessoas. E eu vi profissionais da base serem brilhantes e vi profissionais do topo serem tão pequenos.

Um dia eu acordei triste de ter que ir trabalhar, mas eu continuei. Há os que digam que fui fraca, não resisti as cobranças, nem ao estresse. Mas muitas pessoas sabem por quanto tempo eu resisti, fui em frente, levantei minha cabeça e respirei fundo. Eu chorei dias e noites, porque o meu comprometimento já era o suficiente para me martirizar quando eu errava, mas ainda assim eu não fui valorizada. Eu estava disponível 24h por dia, 7 dias da semana e ainda assim eu precisava ser melhor, me doar mais. E um dia percebi que eu já não estava nas fotos das minhas amigas, nas confraternizações de fim de ano, no feriado na praia, num dia simples em casa. Eu estava trabalhando. Minhas memórias se resumiam a todos os dias que eu estava no trabalho, resolvendo problemas, ou quando eu finalmente estava em algum lugar aproveitando era como se eu estivesse apenas com o corpo presente. Eu tinha um celular que me escravizava, um whatsapp que não parava de tocar, que me fazia tremer se eu não respondesse. E eu estive em tantos restaurantes, seções de cinema, aniversários, sem estar lá.

Eu era nervosa, estressada , triste e vivia com medo. Claro que nem sempre foi assim, ou não era assim 100% do tempo. Mas quando se tornou assim a maior parte do tempo, eu questionei o salário que eu recebia no fim do mês. Era pouco pra tanto estresse desnecessário, era pouco pra tanto choro, era pouco pra tanta vida que eu não estava vivendo. E se eu ganhasse 50 mil por mês ainda seria pouco. Minhas decisões de vida pessoal começaram a se basear no dia que finalmente eu estaria disponível do trabalho, ou em quão cansada eu iria estar porque as vezes eu só queria descansar. E foi ai que eu desisti. Desisti de acreditar que o meu sustento vinha do meu próprio esforço e não da provisão de Deus. Eu desisti de ser triste, estressada, de estar sempre ausente em momentos importantes, eu desisti de insistir em algo que não me valorizava nem me apoiava. Eu desisti de me importar com o que os outros iriam achar se eu jogasse tudo pro alto, já que eu era um jovem talento.

E eu desisti. Nem nesse momento eu tive paz, até dizer “eu não aguento mais” foi doído. E eu chorei, dias e dias. Pela saudade da rotina, dos amigos que fiz, dos sonhos que eu tinha ali. Chorei com cada “você vai fazer falta”, “você é uma profissional diferente”, “você me ensinou muito”, “vai ser pra sempre minha chefa” que escutei. Chorei quando não recebi nenhuma ligação para entender o que tinha acontecido, quais eram os meus motivos, pra onde eu estava indo. E eu entendi que era apenas mais uma, um número de matrícula que não existia mais. Eu pensei e repensei essa decisão durante meses, entre altos e baixos com o clima dali. É triste saber que estamos tão imersos numa cobrança de metas e resultados que não enxergamos o outro ser humano que está ao nosso lado. Se ele está bem, no que podemos fazer para que ele se sinta mais confiante e feliz realizando o trabalho dele.

Hoje eu olho para trás com orgulho da decisão que tomei, da coragem que eu tive de pular fora de uma avalanche que estava quase me engolindo. Eu que sempre quis ter ousadia, mas vivia me escondendo nos meus medos. Eu tive coragem de dizer “eu não aguento mais”, eu tive coragem de me dar um tempo e ousar escrever uma história diferente pra mim. Ainda tenho os olhos marejados quando releio toda essa história. Crescer tem dessas coisas. Meu futuro pertence a Deus, os próximos passos Ele dirá. 

Sobre respirar leveza

 

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Uma vontade danada de sentar no chão da sala e simplesmente agradecer. E escrever, para que depois vire poesia. Uma vontade danada de dividir o amor que tenho dentro do peito, de dividir, mesmo que sem jeito,  o sorriso que vem morando na alma. 

Quando silenciosamente transformam-se as cores do dia, que mesmo sem companhia, nos faz florescer. Quando a leveza despe os ombros e não pesam mais os sonhos, porque, agora, podem acontecer. E a tela da TV , ainda refletia, a conversa vazia sem muitos porquês.

Repousa a mente, o coração e as costas. Trabalham os dedos, porque querem escrever. Não há mais agonia, nem o som de linhas vazias, na canção agora só o entardecer.

Mudando a direção

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“Eu provei e vi o mais doce amor, que liberta o meu ser…” Paulo César Baruk – Santo Espírito

Conheci o evangelho nova, entre 08 e 09 anos de idade. Aceitei Jesus Cristo como meu Salvador antes dos 15, mas só assumi um compromisso público (Batismo) pouco depois dos meus 27 anos. Foi quando eu finalmente cansei de tentar encontrar razões no mundo e decidi me render ao amor de Cristo. Foi quando eu finalmente reconheci que o mundo não era o meu lugar, que eu nunca ia conseguir entender a lógica dos homens ou estar plenamente satisfeita com as coisas que o mundo me ofereceu por tantos e tantos anos. 

Deus sabiamente determina o tempo de todas as coisas. E eu, em minha pequenez, nunca imaginei que uma das minhas três razões para me voltar a Cristo teria nascido 11 anos antes, do dia em que eu realmente entendi que não há nenhum sentido numa vida separada de Deus.

Quando eu tinha 16 anos a minha mãe anunciou uma gravidez, que não foi inesperada porque ela já vinha, a um certo tempo, “cantando a bola”. Meu coração egoísta e individualista não gostava nem de pensar na hipótese, afinal eu era a caçula. Não que eu tivesse sido uma adolescente mimada (longe disso), minha rebeldia era um pouco sem causa. Fiz promessa de ir morar com meu pai (sim, meus pais são separados e minha mãe tinha construído uma nova família), bati portas, fiz drama, chorei horrores. Não adiantou. Ao mesmo tempo que meu coração sofria a dor do fim do meu primeiro namoro, sofria a dor de ter mais um irmão para arrancar meu posto (longe ou perto eu já tinha mais 5 irmãos na conta). Claro que depois do barco perdido, minha mãe estava grávida e não tinha volta, eu orei para que, pelo menos,  não fosse uma menina. rsrsrsrs

Não preciso nem dizer que toda minha rebeldia, dor e desespero foram embora quando aquele bebê (que era menina) chegou a minha casa. Eu a amei como eu podia, trocando fraldas, dando mamadeira, colocando para dormir, brincando. E quando olhei para o lado aquele bebê já tinha 10 anos. 

Quando eu percebi a influência que a minha vida tinha sobre a vida daquele outro ser, passei a questionar a minha conduta. Eu olhava nos olhos dela e via como ela desejava ser como eu, como ela queria usar as roupas que eu usava, ter a vida que eu tinha, fazer o que eu fazia. E meu coração se entristeceu. Eu não queria que minha irmã vivesse tudo que vivi, que tivesse o coração partido tantas vezes como eu tive, que tivesse a felicidade resumida a uma vida de festas e viagens. Eu sabia que o melhor lugar para ela estar e viver era junto de Deus e eu queria que ela enxergasse em mim isso. Uma irmã que a guia pelo caminho correto, que tem a vida íntegra e dedicada a glorificar o Deus de todas as coisas. 

Hoje meu peito descansa tranquilo na certeza que tenho instruído, tanto quanto posso, esse outro ser na palavra de Deus. O meu coração agora repousa em Cristo, entendido de que “… todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8.28

Talvez as três coisas (falarei mais tarde das  outras duas) que tenham feito eu voltar para Cristo e reconhecer que minha vida não tem valor longe da vontade Dele, pareçam pequenas diante da cruz que Cristo esteve, quando morreu pagando pelos meus pecados. E, hoje, eu sei que são. Mas foi o que Deus usou, através do Espírito Santo, para incomodar a minha vida e mudá-la de direção. Foi o pontapé para que eu pudesse conhecer intimamente esse Deus bondoso e justo, que hoje enche meu peito de alegria quando me debruço a estudar e entender sua vontade através da Bíblia. 

A sensação que eu tenho é que quanto mais conheço sobre Deus e as escrituras, mais me falta a estudar. Cada dia que me aproximo da verdade reconheço quão pequena e pecadora eu sou. Reconheço minha limitação, maldade, meu coração corrompido e meu querer egoísta. E é reconhecer todas estas coisas que me põe no meu lugar. 

“Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1.6

Sobre voltar

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Desde que me converti parei de escrever qualquer coisa que fosse guiada apenas pelos meus sentimentos. Claro que também era medo de escrever algo anti bíblico, cheio de um coração corrompido e com pouco a agregar de verdade a vida das pessoas que passassem a ler o que escrevi. Mas minhas palavras cessaram porque, antes de tudo, eu acreditava que não houvesse nada que Deus já não soubesse, inclusive todos os meus sentimentos, como escrevi no texto abaixo.

E diante de Deus minhas palavras se calam. As minhas palavras que, em outros tempos, abraçavam meu coração. Talvez pela paz que hoje meu peito respira, mas muito por acreditar que não há nada que eu possa dizer que Deus já não o saiba. Não é um silêncio constrangedor, as minhas palavras sempre foram mudas. O barulho sempre foi a alma.

Depois de mais um tempo, entendi que por mais que Cristo soubesse do meu amor, ainda assim, tenho motivos suficientes para declará-lo. Ainda assim quero que outras pessoas saibam o que Ele tem feito na minha vida. Ainda assim quero dar as minhas palavras como instrumento de Deus aos corações que precisam de um conforto. 

A minha intenção não é ensinar teologia, ou ter um blog técnico, mas abrir meu coração ao falar de um Deus pessoal, amável, bondoso, justo, fiel… (e tantas outras características). É atravessar os dias contando sobre a beleza e cuidado deste Deus maravilhoso. É compartilhar a esperança de um coração cheio de fé, para que outros corações possam se identificar, para que na loucura do mundo não passemos solitários a enfrentar os desafios de ser um Cristão decididamente apaixonado e determinado. Para que essa chama que está em cada coração, se aqueça ao encontrar outra chama no peito de quem escreve, ou de quem lê.

É para ser conforto, é para ser amor, é para ser refúgio, é para ser. Oro para que Deus continue conduzindo este meu chamado, e que eu possa dar continuidade aos textos com todo zelo e dedicação que merecem. 

Os mesmos clichês

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Houve uma pausa e minhas palavras se calaram por algum tempo. Um ano que o coração não enfrenta o peso de uma folha em branco. E aqui estou eu novamente. Parada em frente ao cursor que pisca e me pede para dizer que tem saudades. Me guardei por todos esses dias e a única coisa que eu não queria era escrever os mesmo clichês repetidos. Mas eles estão sempre aqui, esperando a oportunidade. 

E se repetem. Com novos rostos. Disfarçados. Quando menos se espera, atropelam seus dias. Então eu respiro, porque já vivi tudo isso. E digo que desta vez não vai dar. Que eu estou calejada demais para ouvir o coração chorar. Junto dois ou três caquinhos. E vem o silêncio. Faltam as palavras. 

 

Sobre resiliência

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Arquivo prório

Na maioria das vezes que me pus a escrever, falei sobre sentimentos ligeiramente globais. Eu nunca falo explicitamente de mim. Apesar de teimar e continuar escrevendo mesmo com vergonha da exposição. Eu não falo abertamente sobre o que sinto. Jogo flores sobre sentimentos comuns. Faço perguntas perfumadas as dúvidas que todos nós temos.  Eu delicio a alma em romantizar os textos, sem que falem abertamente de amor. Mas pela primeira vez senti vontade de romantizar a minha vida, mesmo sendo um monólogo.

Eu senti vontade de abrir meu coração porque a tempos não o faço e chega um momento que bate saudade. Como as vezes sinto falta de um amor que não existe, de um olhar que não encontro. Há os que digam que escolho demais e que terminarei sozinha. rsrsrsrs Pode ser verdade, mas ainda estou com a sensação que continuo no caminho certo. É difícil recusar os convites para jantar quando suas amigas estão casadas, tendo filhos e você ainda na antiga vida na casa dos pais. Não é que seja ruim ou eu não tenha construído outras coisas. Tenho uma carreira (inicio de uma carreira) indo de vento em polpa. E, graças a Deus, entre umas e outras lágrimas, como amo o que faço. Como este trabalho me transformou como ser humano. Pelas habilidades que tive que desenvolver e pelos amigos que me escolheram.

Aprendi a ser racional, a mulher que sentimentalmente nunca fui. E, olha, deu certo. Tem dado certo. E, engraçado, esta foi uma das coisas que aprendi. Estou onde estou. No aqui, presa ao hoje. Um dia de cada vez e a palavra mais corporativa que aprendi vem sendo um mantra na minha vida: Resiliência. Respira, vai passar. Um, dois, três, a gente se distrai com outra coisa. E sempre passa. A minha ansiedade e meu medo foram trabalhados corporativamente. rsrsrsrs Não é incrível?! Aliados a minha fé que, mesmo que tropece nos meus erros, permanece de pé.

E não entendam errado, esta não é uma súplica a Deus por alguém que venha completar os meus dias. Não é um desabafo tardio de frustração e medo de ficar só. É um agradecimento e um reconhecimento. Ao contrário dos que tem a fé pequena sei que estive até aqui sozinha porque eu era capaz disso.

Primeiramente eu precisava. Um longo período na quarentena até que chegasse o momento da dúvida “eu consigo de novo?”. Até que não se saiba mais como foi a última vez que tocaram meu coração. Até que eu olhasse minha vida se repetindo até cansar, até cansar das vidas que se repetiam no meu olhar.

Depois, eu aprendi a esperar. É clichê, brega e fora de moda, mas quero uma pessoa para sempre. Duas almas que se completam. Valores, fé, vida. Sou adepta do vai demorar e vai ser para sempre. Ainda agradeço a Deus por, mesmo que virtualmente, eu esteja sendo inundada de casamentos felizes isso não abale meu coração. Isso não torne o meu coração cheio de mágoas ou frustração. E não cause ansiedade aos meus sonhos a ponto de querer realiza-los porque minha idade diz que já seria a hora. Eu não abriria mão do meu pra sempre por ansiedade. Eu não seria feliz se não fosse para sempre. Eu não alimento os meus sonhos com algodão doce.

No mais, tenho me distraído…

Sobre as verdades

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Não venha conversar comigo sobre as coisas que deveriam ser perfeitas. Elas não são. Eu não tento mais ser. Mudei. Não há felicidade na alegria amarrada e calculada da maioria das pessoas. No medo que a maioria tem de fazer o que condena nos outros. No abraço que esconde sentimentos, pensamentos e verdades. Nas fotos compartilhadas para dizer o que não dizem as vontades. Me poupei de tentar ser feliz e decidi fluir. Como é libertador. Não existe um dia que eu não me deite inteira e nenhuma manhã que não acorde revigorada. Não escondo meus erros, nem falo demais sobre o erro dos outros. O aprendizado é individual, é pra dentro, é solitário.  Existem dias em que tudo isso se torna questionável: as verdades, a cumplicidade, a troca. Como também a ausência de todos estes sentimentos e a solidão. É assim que a vida segue. Entre uma interrogação e outra, alguns fingem ser feliz, outros desistem de fingir.

Quando o amor não vem

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Tenho uma imensa admiração por aquelas pessoas que, podendo brincar de amor, escolhem andar inteiros sozinhos. Sem o peso de estar “tentando” acertar. E não tem nada a ver com “está cada dia mais difícil alguém que queira algo sério”. Muitos querem. Poucos se encontram.

O coração já a algum tempo não perde o ritmo, o estomago nem de longe acolheu borboletas, não tem vestígios no olhar, na fala, nas palavras. Mais difícil do que se jogar em um amor é reconhecer quando ele simplesmente não veio. Não aconteceu. O sorriso não brilha, falta palavras no olhar. E não me perguntem o que deveria ser, eu também não sei.

Continuo acreditando que tudo tem seu tempo para acontecer, mesmo que não seja o tempo em que a maioria dos nossos amigos já tenham casado. E eventualmente balancem bundinhas de bebê por ai.