a dor

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“A única coisa que sei é que dias ensolarados virão. Mas enquanto eu sentir dor no peito, terei muito respeito por esta dor no peito, sem apegos, só por pura consciência de que a vida é cíclica e de que senti-la é a única forma de entender a dor alheia.” Marla de Queiroz

Sempre fui contra a evitar o sofrimento. Todos sofremos na vida, por várias razões e estes sofrimentos, por diversas vezes, servem, se não pra outra coisa, pra nos tornar mais humildes.  

Já estive lá também, por motivos diferente e as vezes pelo mesmo motivo. Eu já quis ser inimiga da dor e me dopei com sorrisos embriagados, com alegrias falsas de uma noite, com as razões mais erradas de todas e com todas essas razões eu pisei nos meus princípios, nos meu valores, no meu coração. Porque parecia que a única forma de se caber era fingir que não se tinha um coração, porque ele doia demais.

“Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada?” Tati Bernardi

Mas eu também tive a oportunidade de abraçar a minha dor, de rasgar, de sangrar. Eu tive a oportunidade de respeitar o meu tempo, o meu momento, o meu coração. Eu já passei longos períodos chorando pelo mesmo motivo e dormindo dopada pela dor.

Foi então que percebi que se esse teu sofrimento não é algo que te faz ir pra farra as pessoas nem sempre vão estar te consolando. E é ai que você, sozinha, apanha seu coração no chão. Porque as pessoas não param, não olham, elas não tem tempo.

Eu aprendi a me recriar, ainda sendo a mesma. A me bastar, ainda precisando de companhia. Eu já fui ao cinema sozinha e na cadeira do lado apenas o meu coração e depois a gente se olhava e se reconhecia. Eu aprendi que pra ser alguma coisa, no fundo no fundo, você precisa ser nada uma vez na vida.

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“Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada” Tati Bernardi

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